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06/03/2008

1 Noite de Gala

Fala Playboyzada!

Acordei nessa quarta-feira e antes de sair para o trabalho peguei minha cartola tricolor. Estava preparado, pois o Fluminense jogaria no Maracanã e a noite prometia. Por onde eu passava a previsão era unânime: “hoje é um dia histórico”. Nos canis, nas padarias e nos bancos das pracinhas ou nos cantinhos embaixo dos viadutos só se falava nisso. A cachorrada, a portuguesada e a mulambada acertaram em cheio!

Em todos os veículos de comunicação e, principalmente, nos programas esportivos que antecederam a partida a previsão também era unânime, porém correta parcialmente: “hoje é um dia histórico” e “o jogo não vai ser nada fácil para o Fluminense”. Antes de começar a Libertadores todos falaram que o grupo do Fluminense é o Grupo da Morte.

A festa estava armada. A tradição do pó de arroz de volta ao Maracanã. Arquibancada lotada. Torcida que canta e empurra o time mesmo antes dele entrar em campo. A população pediu e o Fluminense acatou. O jogo tinha que ser histórico. E foi.

O Tricolor entrou em campo eletrizado pelo povo que veio te apoiar. “Vamos Fluzão, vamos ganhar” era o som que ecoava nas arquibancadas. Thiago Créu Neves colocou a bola no ângulo. Que cobrança de falta! O baile estava começando. O Fluminense foi soberano em campo. Atacava em blocos, usando muito bem as laterais e chegando na frente com até sete jogadores. Outros dois belos gols (Dodô e Gabriel) deram uma bela vantagem para o Flu descansar em paz no intervalo. Um primeiro tempo perfeito. Fizemos apenas uma falta e levamos apenas um chute na direção do nosso gol.

Enquanto isso a festa nas arquibancadas não parava. O segundo tempo foi muito parecido com o primeiro. Afinal, desde criança eu aprendi nas peladas que com 3 vira o campo e 6 acaba. Só não foi igual porque o Dodô estava pronto para colocar a cereja no bolo, a bola no ângulo. O gol mais bonito ano! Fluminense 6 a 0 no Arsenal.

Na coluna passada havia perguntado até quando o Dodô agüentaria esquentar o banco. A resposta está aí. Obrigado, Dodô. Obrigado, Eurico.

A volta da tradição do pó de arroz nas arquibancadas. O gol mais bonito do ano. E a maior goleada em partidas entre times brasileiros e argentinos na história da Libertadores. Missão dada é missão cumprida. Essa quarta-feira foi um dia histórico para o futebol.

Tabelinha Tricolor:
Será que a mulambda já está torcendo pra não ter Fla-Flu na Libertadores?

Victor Machado - Fluminense

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado. Até outro dia, agradeciam ao Eurico por ter deixado o Leandro Amaral ir pro Fluminense e criticavam a contratação do Dodô. Como o seu pai no seu aniversário.

A verdade de hoje pode não ser a de amanhã.

Enquanto isso corram atrás porque da nossa geração só eu vi título da Libertadores.

E se vocês ganharam do Arsenal falsificado, eu ganhei do cover do Barcelona.

CASACA PORRA!!!