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05/03/2008

7 Hoje é dia de Fluminense

Amanhã também, e ontem e depois de amanhã.

Aliás, todo dia é dia de Fluminense. Ser tricolor é uma condição anterior ao nascimento, algo que habita no misterioso espaço criado 40 minutos antes do nada. É não entender como ficar tantos anos no ostracismo e ainda ter esse clube como razão maior do que a própria existência. É não precisar explicar nada pra ninguém, porque o Fluminense está acima de tudo e de todos.

O Fluminense não é o time da moda. Não é o time daqueles que não torcem pra time nenhum e dizem que são qualquer coisa só pra participar de algum grupo social. Não é time de colônia estrangeira, com resquício feudal escarrado no seu imundo e vil senhor. Não é time de masoquista que se acha perseguido por tudo e por todos.

Ser Fluminense é pulsar, respirar, sofrer, vibrar, chorar, amar, viver o Fluminense. É uma condição que não é pra qualquer um. Não tem ninguém que ‘esteja’ Fluminense ou que ‘simpatize’ pelo Fluminense. O tricolor verdadeiro é único, é puro, é autêntico, é guerreiro, é fiel, é consciente da sua superioridade para com a imundície, a portuguesada e o canil.

É formar uma seleção com Castilho; Edinho, Carlos Alberto, Pinheiro; Branco, Delei, Gérson, Dirceu, Rivelino; Paulo César e Assis e desafiar qualquer molambo a formar uma que ouse pisar em campo contra essa.

A história ensina que a imundície é time de um jogador só, que aliás nunca ganhou nada pela seleção, amarelando em 82 e 86; a portuguesada tem como maior ídolo um atacante trombador que foi no máximo banco da seleção; e o canil tem até bastante vovozinho que jogou bem, mas que, como diz a música deles, não ganhou nada.

O Fluminense é maior, está acima de todos. É o time de Nelson, o maior da literatura, de Chico, o maior da música, de Havelange, o maior da Fifa, e de João de Deus. E, acima de tudo, de muitos outros ilustres abençoados, como eu. Unidos, orgulhosos, acima de todos e, independente de tudo, felizes.

Afinal, hoje é dia de Fluminense.

Fábio Sá - Fluminense

7 comentários:

Fernando Lima disse...

Da seleção listada por nosso amigo, quem seria o ídolo do fluminenC?

Anônimo disse...

O Rivellino não vale porque ele foi "nascido", criado, revelado, Tricampeão do mundo no Timão.

Anônimo disse...

Fernandinho, qual é o seu?! Zico você não viu jogar!

Fernando Lima disse...

O Zico parou de jogar no Flamengo em 1990, e ídolo não precisa ser contemporâneo meu nobre. Pergunta pro Sá se ele viu o PC Caju jogar. Agora procura no G: uma foto dele todo orgulhoso ao lado do "ídolo".

Fábio Sá disse...

Zico não foi ninguém. Ganhou o carro em 81. Pois o Palhinha ganhou 2, e dai? O que ele ganhou pelo Brasil? Entregou em 82 e 86, fez merda em 98 ao barrar o Romário. Aliás, quando alguma coisa dá errado, não é à toa que se diz: "deu zica". E o assunto não é esse frango. Monta um escrete da Sujeira pra peitar esse que eu montei. Aliás, pode montar o time que for; se colocar a camisa do Mal, amarela pra gente, como sempre.
Tenho dito.
Abraços do Créu autêntico.

Anônimo disse...

1. Sá, o que você acha do Edmumdo? (como jogador, ao longo da carreira)
2. Sá, o que você acha do Juninho Pernambucano?
3. Sá, o que você me diz sobre a sensação de ser campeão da Libertadores? Não é ganhar galinha morta de 6, é VENCER, LEVANTAR A TAÇA da Libertadores?

Anônimo disse...

Fábio Sá: como vc diz que o Zico não foi ninguem???? O que é mais importante para vc: seu time ou a seleção?
O Zico ganhou títulos que seu time nunca durante toda sua existencia (especialmente 3 rebaixamentos).
Diogo Machado