03/07/2008
15 Paira um silêncio na TV Esporte Interativo
Caros,
No dia 4/06, há quase 1 mês, escrevi o e-mail abaixo.
Ele é auto-explicativo, e por isso não vou me ater muito a ele. Basta lerem.
Tenho uma teoria. Creio que a Bola seja uma entidade, quase Rodriguiana e definitivamente sobrenatural, que julga os times de futebol e repara as distorções e injustiças praticadas pelos Cartolas. Sim, porque o futebol é maior do que os Homens que o praticam e o dirigem.
E uma dessas injustiças é fato do Fluminense estar jogando a 1º Divisão do Brasileiro desde 2001, sem ter conquistado em campo o direito de estar lá.
Por isso, e somente por isso, a Bola não permite que um time de 2ª Divisão ganhe o maior torneio continental do Mundo. Seria um escárnio e uma desmoralização para a Libertadores que, a um time de 2ª linha, lhe fosse franqueada a oportunidade de representar as Américas no Mundial.
Mas os assanhadinhos tricolores poderão se ouriçar e dizer: “Ganhamos a Copa do Brasil!!!”
E eu vos digo: Calma, meus bons. Muita calma.
A Copa do Brasil é uma das distorções que mencionei acima, e que a Bola corrige. É um torneio que permite que times de 2ª linha participem da Libertadores (vide Fluminense, Santo André, Paulista, Criciúma etc...).
Agora se perguntem se a Bola permitiu que estes times fossem campeões da Libertadores? É claro que não.
Portanto, meus bons, venho aqui relembrar a vocês a profecia que fiz há quase 1 mês:
“Para o bem ou para o mal, Libertadores é isso aí.
Mas tudo se resume à Bola
E a Bola, meu bons, pune.” (Marcos Borges – o Profeta)
Em anexo, segue a imagem que vale mais que mil palavras.
Saudações Rubro-Negras do único Campeão do Mundo da Cidade Maravilhosa.
Marcos Borges - Flamengo
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15 comentários:
[PLANTÃO DA GLOBO URGENTE]
Manchetes dos jornais de hoje
POLÍTICA INTERNACIONAL:
Colômbia: Libertadores entregam mulher desesperada.
Brasil: Mulheres desesperadas entregam Libertadores.
VIAGEM:
Flu já faz as malas. Cada um vai pra um lado.
CAOS AÉREO:
Vôo para o Japão termina em Washington.
TRÁFICO:
Dodô admite: cafeína é melhor que pó-de-arroz.
COMPORTAMENTO:
Renato Gaúcho: "Seria ótimo a gente ter dado de quatro".
TELEVISÃO:
Bolaños acabou com o Flu. Chaves é vascaíno.
CULINÁRIA:
Panetone Maracanã: como deixar 90.000 frutas cristalizadas.
VESTIBULAR:
Aula de español. Palavras de hoje: Cabanãs, Bolaños, Vergoñas.
OBITUÁRIO:
Uma semana sem Dona Ruth: Fernando Henrique continua chorando.
PROPAGANDA:
O melhor plano de saúde é viver sonhando. O SEGUNDO é a Unimed.
A pergunta que não quer calar: Cade o Fabio Sa?
Grande Marcos Borges...
O Pedro Bial do bem!
To vivo e de cabeça erguida.
Saudações Tricolores
um texto do meu advogado no nosso blog... eh muita emocao pra um dia so!!!
eu ja comecaria o texto assim:
prazer, marcos borges.
Texto tendencioso, típico de flamenguista. Vocês fazem pose de time grande, mas vivem até hoje das glórias do time do Zico. Com 26 anos, eu nunca vi o Flamengo jogar uma final de Libertadores (aliás, nunca o vi passar das oitavas), nem, muito menos, jogar um mundial. Não foi, sequer, capaz de ganhar do São Paulo no Maracanã, sem o Adriano, agora no Brasileiro.
Mas, de qualquer forma, o que não se pode admitir é que se digam meias verdades.
"As Viradas de Mesa do Futebol Brasileiro
Beto Sales
Antes que recomece a sacanagem cíclica dos gentios, previsíveis em sua avidez em citar o Fluminense como a besta do apocalipse ético do futebol brasileiro, ainda mais agora depois dessa decisão esdrúxula de promotor desocupado, vamos cravar os pingos nos is. Os motivos sacados pelos fariseus são sempre criativos, embora estapafúrdios, descontextualizados da verdade dos fatos, como a tal versão fantasiosa e sistematicamente reconstruída de que estamos na primeira divisão do futebol brasileiro por uma virada de mesa solitária. O comentário, retirado de seu contexto real, serve apenas à desinformação e ao reforço de um preconceito perverso e calhorda.
A história do futebol brasileiro só poderá ser contada se contada como a própria história das viradas de mesa. Não se pode afirmar onde uma acaba e começa a outra, tal a promiscuidade entre seus enredos. Mas não precisamos ir tão longe; vamos começar pelo ano de 1981, quando Palmeiras, Bahia, Coritiba, Guarani e Náutico, cujo desempenho nos campeonatos estaduais foi pífio, descredenciando-os a disputar o Brasileiro, receberam gentilmente o convite para participar da festa da elite, sob o grotesco álibi de um regulamento que permitia que em um mesmo ano os clubes que disputassem a Taça de Prata pudessem ascender à Primeira Divisão. Em 1982 os beneficiários desse obsceno critério foram, entre outros, Atlético Paranaense e Corínthians, os mesmos de quem vamos falar mais à frente. Em 1986 o mesmo Botafogo do fanfarrão Bebeto de Freitas devia cair à luz do regulamento do Brasileiro daquele ano. O Clube dos 13 prontamente correu em socorro de seu afiliado e promoveu a Copa União, mantendo o alvinegro carioca no andar de cima. Em 1993, já aí comovida com o desespero do Grêmio, que não subiu pelo campo, a CBF fez retornar à Série A os doze primeiros da B, ajudando de lambujem o Vitória da Bahia, oferecendo-lhe elevador para a cobertura em plena competição. Foi o São Caetano da vez. Há ainda os casos de São Paulo, Vasco e Santos, que não conseguiram desempenho nos estaduais de forma a credenciá-los à divisão da elite, mas foram convidados, aceitando a mesura docemente constrangidos. Há muito mais. Mas para o que aqui vai se argumentar é o que basta.
O Fluminense, pelos critérios vigentes em 1996, deveria ter sido rebaixado. Muito bem. Mas isso caso o campeonato tivesse transcorrido em um ambiente de normalidade esportiva. Qual o quê! Tão logo se encerrou a farsa, o Brasil assistiu perplexo a uma série de reportagens do Jornal Nacional trazendo à tona um dos maiores escândalos não apenas do futebol brasileiro, mas de toda a nossa pródiga história de escândalos. Vinha à luz o indecente episódio do 1-0-0, que ficou conhecido como o Caso Ivens Mendes. Sob o olhar estarrecido da sociedade brasileira, o JN denunciava um imoral esquema de manipulação de resultados, capitaneado pelo diretor de arbitragem da CBF e pelos senhores Alberto Dualibi e Mário Petráglia, dos reincidentes Corínthians e Atlético Paranaense. Naquele momento o futebol brasileiro se viu diante de sua maior vergonha, vazou o fundo do poço nas asas da prostituição de quem por ele deveria zelar.
Quando se esperava a punição criminal dos envolvidos e o sumário rebaixamento das agremiações beneficiadas pelo esquema (que, por sinal, ganharam títulos nacionais após a irrupção do escândalo), adotou-se a solução salomônica e asquerosa de não rebaixar ninguém, limitando-se a CBF a punir desportivamente os dirigentes, e não os clubes imoralmente beneficiados. Nesse momento de mancha histórica de nosso futebol a decisão includente e equivocada deveria ter sido objeto de repúdio por parte de todos os dirigentes dos clubes não envolvidos e por toda a imprensa ética. Não se viu nem uma coisa nem outra. Em vez de protestar publicamente contra a imoralidade, um abjeto dirigente tricolor, destituído da representatividade emanada da imensa maioria de nossa torcida, fez do deboche a expressão do regozijo, espocando um champanhe que nos transformou em inimigo prioritário da opinião pública. Aquele gesto, abominável em si, teve ainda o condão de desviar do foco das medidas que deveriam ser adotadas para iniciar-se a moralização do futebol brasileiro com a punição dos responsáveis por um episódio chulo e vergonhoso, o do esquema 1-0-0. O champanhe foi o habeas-corpus da quadrilha, esta uma expressão muitas vezes usada pelo mesmo Jornal Nacional para definir a turma dos dedos leves e contas pesadas.
O Fluminense caiu em 1997. E disputou a Segunda Divisão. Caiu em 1998, e, para espanto de uma opinião pública descrente, disputou e ganhou a Terceira Divisão, tendo a correr pela beira das várzeas em que jogamos um técnico tetracampeão do mundo. Só o Fluminense, por seu passado e peso em nossa história, pôde se dar esse luxo. Estávamos preparados para disputar a Segunda, em 99, quando um imbroglio jurídico - por sinal, mais uma vez envolvendo até a medula a vestal Botafogo, do ínclito Bebeto, e o São Paulo do nem tão ínclito Sandro Hiroshi # patrocinado pelo Gama, prometia inviabilizar a realização do Brasileiro de 2000. À semelhança de 87, com a Copa União, optou-se por entregar ao Clube dos 13 a organização do Brasileiro, que recebeu a redentora alcunha de Copa João Havelange. Foram muitos os convidados, afinal a JH contou com a oceânica participação de 116 clubes! Seu regulamento era um convite ao delírio, e possibilitou inúmeras #viradinhas# de mesa nos módulos inferiores. Foram mais de 10! A JH produziu ainda um absurdo diante do qual toda a imprensa brasileira se calou: o fato de o São Caetano ter se habilitado à Libertadores sem que houvesse disputado a Primeira Divisão. Estranho, não é?
Se a JH serviu como base para definir os representantes brasileiros na Libertadores, por que não serviria para definir os participantes de nossa Primeira Divisão do ano seguinte? E aqui cabe lembrar: da JH a 2002, o Fluminense foi o clube brasileiro que mais pontos acumulou na divisão de elite.
Recusamos veementemente o papel de beneficiário exclusivo das armações do futebol brasileiro. Somos a torcida líder em acesso à internet; a responsável por transformar um simples uniforme, o laranja, no maior fenômeno de vendas entre todas as torcidas brasileiras; só perdemos em exposição de mídia, em 2002, para os finalistas Santos e Corínthians; batemos freqüentemente os recordes de audiência em tv por assinatura; somos uma nação orgulhosa de sua história, um clube de massa, com representação em todo o território nacional.
A ter que recuar para que se restaure o império da ética, voltemos a 1996, quando a face podre se tornou visível. Aí sim poderemos zerar o hodômetro moral do futebol brasileiro, com a punição exemplar dos envolvidos no episódio Ivens Mendes, inclusive as agremiações beneficiadas por essa nódoa de nossa história. Até lá exigimos que o Fluminense seja respeitado pela força de sua torcida e tradição, que não pode ser confundida com atitudes isoladas de inquilinos transitórios de Álvaro Chaves.
Não se pode embaralhar o Fluminense com o gesto isolado de um dirigente, assim como não se pode tomar o Botafogo pelo Bebeto; o Vasco pelo Eurico; a Globo pelo Galvão; a ESPN pelo Trajano. Citar o Fluminense como beneficiário exclusivo das fétidas articulações de bastidores, como exemplo único de transgressão às normas, é de um delírio cretino. Ao citar um caso isolado, tragam-no para o ambiente cultural em que ele se forjou, um ambiente em que não há bandidos nem mocinhos, e sim uma absurda cumplicidade e omissão. Só os torcedores-cidadãos podem mudar esse quadro # e já passou da hora.
Como nos ensinou um dos mais ilustres tricolores, o imortal Nelson Rodrigues: #O Fluminense tem a vocação do eterno: tudo passará, só o Fluminense não passará#.
Beto Sales"
"Só o Fluminense, por seu passado e peso em nossa história, pôde se dar esse luxo."
Que luxo deve ser disputar a TERCEIRONA!!! hahahahahahahhahaa... Eu não quero esse luxo pro Flamengo. E fatos são fatos. O fluminense estava preparado pra disputar a segundona, mas não disputou.
No mais, texto tendencioso, típico de um tricolor.
"da JH a 2002, o Fluminense foi o clube brasileiro que mais pontos acumulou na divisão de elite."
Acumulou mais pontos e os campeões foram vasco, Atletico-PR (Olha ele aí!!!) e Santos... Parabéns, o fluminense é um orgulho!
Até 24 de junho eu nunca tinha visto o fluminense jogar uma final de Libertadores... Até 2008 o fluminense jogou 3 Libertadores, enquanto o Flamengo jogou esse número só de 2002 pra cá. Assim é mole argumentar...
Pergunta pro Sá pq o fluminense é grande e quem são seus ídolos. Ele vai falar de Máquina Tricolor, Rivelino, Castilho, esse jogadores famosos e contemporâneos.
Um clube não é grande pq bate recorde de audiência e vendas de camisas laranjas, por ser o terceiro com mais visibilidade em 2002 (terceiro, e só em 2002) e por ter recordes de audiência em Tv por assinatura (recordes esses que não sei de onde surgiram)
Mas enfim, o fluminense é demais, o supra sumo do futebol brasileiro. Por isso que ele tem glórias mil, principalmente internacionais.
juro que a única coisa que fiz ao ler o texto do beto foi procurar a palavra flamengo...
só achei 1 no primeiro paragrafo... mas não consegui achar relação entre flamengo e virada de mesa... enfim...
mas realmente deve ser muito complicado ter jogado a série C, não ter ídolos... e vou além: a chance que o fluminense teve de finalmente ter ídolos, pelo jeito foi pra fora junto com os 3 penalis perdidos de forma tão ridicula...
3 campeões da Libertadores chegaram lá através da Copa do Brasil
95 - Grêmio
97 - Cruzeiro
99 - Palmeiras
Framenguista, tu fala mta merda.
3 campeões da Libertadores que, quando caíram (caso de Grêmio e Palmeiras), subiram na bola. Caso contrário, a bola pune, como fez com times da segunda divisão que não pagaram o que deviam lá.
Renan,
Acho que os ares europeus estão te deixando meio lesado... ou vc deve estar esquecendo o Português, pq não foi isso que eu escrevi, meu bom.
Leia de novo, com calma... sei q aí na Europa deve tá um calor feladapota, mas imprime este texto e leia num ambiente com ar-condicionado.
Feito isso, podemos continuar o debate.
Caro Lima, sua tentativa de explicar para o Renanzinho foi boa, mas o rapaz já demonstrou ter poucas luzes.
Foi o Borges q escreveu isso?
Não ta calor aqui não. Aqui em Paris tem feito 25 graus no máximo.
Se eu tiver lesado, só se for de tanto beber champagne de Reims e vinhos de Bordeaux e Bourgogne?
Por sinal, framenguista vc sabe o q eh isso?
O flu terminou o brasileiro de 2007 em quarto lugar. Msm sem copa do brasil ele teria ido à libertadores.
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