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26/02/2008

0 Buááátafogo

Há títulos e títulos. Principalmente, quando se é rubro-negro e mais do que acostumado a comemorá-los. Mas, mesmo para nós da Nação, o que aconteceu ontem foi único, incomum, inesquecível.

Por isso, hoje eu não vou falar do meu Mengão, do campeão. Hoje, vou falar do Fogão, o Vascão Genérico.

Quando, nos meus mais cretinos sonhos, eu imaginaria que, após aquele final eletrizante com direito a um fatality primoroso do Tardelli, um voleio a la Bebetinho "Chorão" (coincidência?) triscando o travessão e um beijo de festa de 15 anos no poste do Bruno - que além de ter sido bom apenas pra um dos lados, provocou uma ejaculação precoce no lado mais ansioso da arquibancada -, o Broxafogo fosse nos encher ainda mais de alegria?

Zeus!!!!! Que porra foi aquela?!?!?! O que aquela cambada de EMOs de meião e chuteira tinha na cabeça na hora em que decidiu dar o maior dos passos rumo à "americanização" do Botafogo? Eles queriam que todos tivéssemos pena, chorássemos no mesmo compasso e cantássemos
"Almost", um novo sucesso dos neo-deprimidos irmãos Gallagher????

Time de machos?! Vai ser EMO assim lá no Sítio do Pica-Pau Amarelão, vai, Cuca! Leva o Túlio pra jogar quadribol com o Harry Potter, leva! O saudoso Biriba - a Juliana Veloso de General Severiano - deve estar se coçando em seu caixão...

Tenham dignidade e disputem com hombridade o vice, enquanto fazemos outros uruguaios e argentinos se debulharem por aí. Afinal, eu preciso de vocês pra continuar gargalhando assim.
Ah! E bancando meus almoços.

Nota do autor: americanização: inclinação a se tornar o América-RJ.
João Paulo Sá - Flamengo

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