Há um ano, o Flu escapava do rebaixamento depois de uma arrancada histórica. Com a marca do Time de Guerreiros, o Flu começou o Brasileiro avassalador e liderou a competição praticamente do início ao fim. Contra tudo e contra todos, chegou ao título tão sonhado depois de 25 anos.
É impressionante como o Brasileiro de pontos corridos é um campeonato longo e difícil. Há vários momentos diferentes ao longo do campeonato. É verdade que não tem uma final, mas o grito de campeão depois de 38 jogos é o mesmo.
O Flu começou mal, mas na paralisação da Copa já apresentava futebol de campeão. Confiram as previsões feitas na 7ª rodada (http://www.arquibar.com/2010/06/previsoes.html). Se tivesse apostado num daqueles sites, acho que estaria com um bom dinheiro. O pessoal do arquibar estaria mal.
No meio do campeonato cheguei a pensar que o Flu ia ser campeão com antecipação. Com a chegada do Émerson o Flu teve as suas melhores atuações. O time sobrava. Deve ser por isso que o Arquibar esvaziou. O vascaíno que não ganha nada há anos cansou de secar o timinho do Flu. O framenguista que criticou os que sumiram no ano passado fez o mesmo. A operação seca-fra prevista por ele virou a seca-Flu. Ano que vem tem mais na Libertadores. Mandem um abraço para os outros que sumiram também.
Mas como nada com o Flu é fácil, vieram os problemas. Primeiro tentaram tirar o nosso comandante. Depois tiraram o Maracanã na marra que está com obras praticamente paradas. E vieram as lesões. Muitas lesões. Mesmo com esses problemas, mesmo com uma arbitragem escandalosamente favorável ao curintias, o Flu se manteve na ponta.
Berna (não é goleiro pra Libertadores) entrou e agarrou muito na arrancada final, a zaga limitada, porém aplicada foi a menos vazada do campeonato. Mariano se consolidou como melhor lateral do Brasil. Carlinhos, apesar de irregular, foi decisivo em vários momentos. Diogo, Valência e Diguinho foram incansáveis em campo. Émerson desequilibrou nos poucos jogos em que participou. Fred, Washington e Deco decepcionaram.
Mas há 2 nomes para serem lembrados e idolatrados para sempre pelos tricolores. Conca e Muricy. Conca, o guerreiro de 38 batalhas, o maestro, o craque, o ídolo. A camisa 11 tricolor vai virar quadro na parede do meu quarto. Para o Muricy a escolha de ficar era a mais correta, agora ele sabe que foi simplesmente a melhor escolha. Não há como agradecer os que esses 2 fizeram pelo Flu nesta campanha.
Fluminense, de Time de Guerreiros para Time Campeão. 2011 tem mais. Espero que as lesões não se repitam. Poderia ter sido mais fácil, mas para o Flu nada é fácil.
Aos secadores, continuem a não levar o Flu a sério. São 4 finais em 4 anos, Campeão da Copa do Brasil e Brasileiro.
Saudações TRI-colores.
O Fluminense somos nós.
Renan Machado - Fluminense